Autotestes
(Última actualização: 30 Setembro 2016)
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na resposta que considerar certa)
1. A energia de um fotão de uma radiação que,
no vácuo, tem um comprimento de onda l = 520 nm é de
Não é possível
responder sem conhecer a frequência.
E = hl
E = hn = hc / l = 3.81´
10-19 J
E = 3.81´ 10-19
2. A expressão que traduz o dualismo onda-corpúsculo é
E = hn
l =h/p=h(mv)
E = mc2
p=mv
3. O comprimento de onda associado a um
electrão (me=9.1´
10-31Kg) é
l =c/n
Não é possível
responder a esta pergunta sem conhecer a velocidade do electrão
l =h/mec
O dualismo onda-corpúsculo não é aplicável ao electrão por se tratar
de uma partícula carregada
4. Qual é o Zef
do átomo de lítio
A pergunta não faz
sentido porque cada electrão do lítio "sente" um Zef
diferente.
Zef=3
porque o lítio tem tão poucos electrões que não blindam a acção do núcleo
Zef=3-2×0,85=1,3
Zef=3-0,3=2,7
5. Numa série isoelectrónica
de iões (por exemplo: O2-, F-, Na+, Mg2+)
Todos os iões têm o
mesmo tamanho porque têm a mesma estrutura electrónica.
É maior o de carga mais
positiva
Não se pode falar em
tamanho de um ião
É maior o de carga mais
negativa
6. A energia de ionização
do azoto é de 14,5 eV e a do oxigénio é de 13,6 eV
Como era de esperar
porque o oxigénio tem mais electrões e por isso há maior repulsão entre eles e
é mais fácil retirá-los ao átomo..
A energia de ionização é proporcional a Zef2/n2 para o electrão que sai (n-nº
quântico principal do electrão que sai e Zef o número
quântico efectivo sentido pelo electrão). O n é o
mesmo nos dois casos (n=2) e o Zef(2s, 2p
do N)=7-(0´
0+4´ 0,35+2´ 0,85)=3,9 e o Zef(2s, 2p do O)=8-(0´ 0+5´
0,35+2´ 0,85)=4,55. Deveria,
então ter maior energia de ionização o oxigénio. No
entanto, como o Zef é calculado de maneira
muito grosseira, é preciso complementar o nosso raciocínio com outros dois
factores: a penetrabilidade das orbitais e o grau de preenchimento das mesmas.
O primeiro leva-nos a concluir que em ambos os casos sai o electrão p e não o s porque, em igualdade
de Zef2/n2 , sai o electrão que estiver na orbital menos penetrante (a
p é menos penetrante do que a s).
A segunda diz-nos que é mais fácil retirar um electrão de uma orbital com dois
electrões do que de uma orbital com um só. Ora o oxigénio tem uma orbital p duplamente ocupada enquanto o azoto só tem orbitais p mono-ocupadas. Há então dois
factores – o Zef2/n2 calculado com as regras de Slater e o grau de ocupação – que levam a previsões
contraditórias. Como o oxigénio tem menor energia de ionização
do que o aazoto, isso significa que neste caso o
factor grau de ocupação foi suficientemente importante para contrariar o factor
Zef2/n2.
Porque o electrão do
oxigénio está a sair de uma orbital duplamente ocupada.
A energia de ionização é proporcional a Zef2/n2 para o electrão que sai (n-nº
quântico principal do electrão que sai e Zef o número
quântico efectivo sentido pelo electrão). O n é o
mesmo nos dois casos (n=2) e o Zef(2s, 2p
do N)=0´
0+4´ 0,35+2´ 0,85=3,1 e o Zef(2s, 2p do O)=0´ 0+5´
0,35+2´ 0,85=3,45. Deveria,
então ter maior energia de ionização o oxigénio. No
entanto, como o Zef é calculado de maneira
muito grosseira, é preciso complementar o nosso raciocínio com outros dois
factores: a penetrabilidade das orbitais e o grau de preenchimento das mesmas.
O primeiro leva-nos a concluir que em ambos os casos sai o electrão p e não o s porque, em igualdade
de Zef2/n2 , sai o electrão que estiver na orbital menos penetrante (a
p é menos penetrante do que a s).
A segunda diz-nos que é mais fácil retirar um electrão de uma orbital com dois
electrões do que de uma orbital com um só. Ora o oxigénio tem uma orbital p duplamente ocupada enquanto o azoto só tem orbitais p mono-ocupadas. Há então dois
factores – o Zef2/n2 calculado com as regras de Slater e o grau de ocupação – que levam a previsões
contraditórias. Como o oxigénio tem menor energia de ionização
do que o aazoto, isso significa que neste caso o
factor grau de ocupação foi suficientemente importante para contrariar o factor
Zef2/n2.